O mercado de mobiliário, design e decoração se mostra cada vez mais competitivo. Para ser cada vez mais inovador, é preciso ser inventivo e estar atento às tendências apontadas pelos segmentos para acertar em cheio no desenvolvimento de produtos.
O Salão de Gramado vem, há cinco edições, trazendo o que há de melhor no setor de alta decoração e móveis de alto padrão para os pavilhões do Serra Park, em Gramado. Neste ano de 2017, 78 expositores estiveram presentes fechando bons negócios e criando novas parcerias através de intenso networking. Em 2018, a feira acontecerá de 11 a 14 de junho.
Confira o resumo dos quatro dias de Salão de Gramado:
Pensando no presente e no futuro do segmento, a equipe de imprensa do Salão de Gramado conversou com Ronald Sasson, designer e artista plástico nascido em Curitiba e que, atualmente reside em Gramado. O profissional trabalha com economia de detalhes para criar peças de edição limitada e também projetos industriais, sempre tendo por objetivo um padrão estético único e inovador.
Com dezenas de premiações internacionais, o profissional respondeu perguntas sobre o setor e sobre o futuro do design de móveis.
Confira a entrevista abaixo:
SALÃO DE GRAMADO – Como você enxerga o design de móveis hoje? O que as empresas precisam para que seus produtos sejam bem sucedidos no mercado?
RONALD SASSON – O design mobiliário hoje se mostra mais competitivo e profissional devido à demanda elevada e as possibilidades técnicas oferecidas pela capacidade tecnológica estabelecida nas fábricas. Hoje, mais do que nunca, é necessário a presença de um profissional estético de visão associado ao desejo e à capacidade de mudança das fábricas. O Brasil evolui para fugir cada vez mais da pretensa “brasilidade” com profissionais que veem o mobiliário como causa e não fator predominante.
SG – Seu trabalho já é internacionalmente conhecido através de quase duas dezenas de premiações em diversos países. Você atribui esse sucesso a alguma característica específica de seu processo criativo que possa compartilhar conosco?
RS – Penso ser a minha melhor qualidade a visão de mercado que tenho de quem já teve uma fábrica, e de quem convive de perto com lojistas. Também penso ser uma qualidade não querer atribuir ao meu trabalho fatores regionais (brasilidade) buscando um traço internacional e aceito.
SG – Quais as suas impressões sobre o Salão de Gramado enquanto feira de móveis, design e decoração e seu impacto na economia local, regional e nacional?
RS – Todos os eventos que visam a promoção de uma categoria específica tem valor pois conseguem objetivar bons resultados, o Salão de Gramado não é diferente.
SG – Qual conselho você daria para as indústrias moveleiras para obterem cada dia mais sucesso através de seus produtos?
RS – Respeito à propriedade intelectual, qualidade, manutenção da qualidade e investimento em pesquisa.
Para conhecer o trabalho de Sasson, acesse: www.estudioronaldsasson.com.br.
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